As Leis 10.639/03 e 11.645/08, que versam sobre o ensino da história e cultura afrobrasileira, africana e indígena, ressaltam a importância da cultura negra e indígena na formação da sociedade brasileira.
As Leis 10.639/03 e 11.645/08 é simbolicamente uma correção do estado brasileiro pelo débito histórico em políticas públicas em especiais para a população negra e indígena. Neste contexto, a publicação de livros didáticos pertinentes a História da África, Cultura Afrobrasileira e indígena, para o Ensino Fundamental I, torna-se uma alternativa eficaz para o ensino-aprendizagem nas escolas públicas e particulares sobre o ensino das relações étnicos e raciais. Visto que a docência tem questionado em órgãos públicos sobre a carência de livros didáticos para a efetivação das leis supracitadas.
Por isso fizemos uma pesquisa e encontramos alguns livros que podem ser trabalhados em sala de aula, aqui você pode ler uma sinopse e baixar o pdf, porém é importante que você também adquira o livro.
livros técnicos para
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livros de apoio

Publicado originalmente em 1999 em forma de poema rimado e ilustrado, esta delicada obra chega ao país pelo selo Boitatá, apresentando às meninas brasileiras diferentes penteados e cortes de cabelo de forma positiva, alegre e elogiosa. Um livro para ser lido em voz alta, indicado para crianças a partir de três anos de idade - e também mães, irmãs, tias e avós - se orgulharem de quem são e de seu cabelo 'macio como algodão' e 'gostoso de brincar'.

Luana acorda no meio da noite com um barulho que só depois identifica ser o som dos tambores que a chamam de “esperança de Palmares”, “esperança das sementes de Zumbi”. Sabendo que Cafindé, lugar onde mora, é um remanescente de quilombo, ela toca seu berimbau mágico e se transporta para Palmares, à época em que era liderado por Zumbi. Encontra primeiro o escravo Expedito, que teme os castigos do capitão-do-mato. Depois encontra Benden, um amigo muito corajoso que a leva até Palmares e seu líder.

Lelê não gosta do que vê - de onde vem tantos cachinhos? Ela vive a se perguntar. E essa resposta ela encontra num livro, em que descobre sua história e a beleza da herança africana. O livro aumenta autoestima e autoidentificação positiva das crianças negras. Ilustrações maravilhosas.

Mateus é negro como a noite e escuro como um mistério. E é um menino adoptado. A sua mamã conta-lhe que ele nasceu numa ilha muito distante... Porque é que é tão difícil para os seus colegas da escola entender isso?

O livro Ana e Ana, de Célia Godoy, conta a história de duas irmãs que eram gêmeas idênticas. Quando eram bebês, por serem iguaizinhas, a avó vivia confundindo uma com a outra: achava que Ana Carolina fosse Ana Beatriz e vice-versa. Assim, uma delas acabava tomando duas mamadeiras, enquanto a outra ficava com fome, entre outras trapalhadas. À medida que elas cresciam, a confusão aumentava junto. Para o desespero das meninas, elas só ganhavam roupas e brinquedos iguais.

Griot é o contador de histórias africano que passa a tradição dos antepassados de geração em geração. "Koumba e o tambor diambê", é trabalhar a identidade afrodescendente na imaginação infantil. E é justamente à imaginação que esses livros falam a partir de uma composição sensível, de textos curtos e poéticos, associados a belas ilustrações. Modo lúdico de reforçar a autoestima da criança a partir da valorização de seus antepassados, de sua cultura e de sua cor.

O livro “Minha mãe é negra sim!”, da autora Patrícia Santana, conta a história do menino Eno, que se vê às voltas com o racismo na escola e sofre com o dilema de ter que retratar sua mãe negra, em uma atividade escolar. O garoto Eno é levado a se perguntar pela sua origem. Negro, ele percebe o preconceito da professora que sugere que Eno pinte o desenho da mãe, negra, de amarelo por ser uma cor mais bonita. Não pode haver tristeza maior para o seu coração.

Esta é a história de um menino marrom, mas fala também de um menino cor-de-rosa. São dois perguntadores inveterados que querem descobrir juntos os mistérios das cores. “Quem inventou que o contrário de preto é branco?”.“Se um de nós é marrom e outro não é exatamente branco, por que nos chamam de preto e branco?”. São muitas as perguntas, e muitas serão as descobertas.

Ana, em seu primeiro dia de aula, ficou surpresa quando viu que os colegas tinham um "lápis cor de pele". Então, pensou: "Será que gente só tem uma cor?" A partir daquele dia, começou a prestar atenção nas pessoas e descobriu coisas que nunca havia percebido antes. Notou que os olhos, cabelos e bocas de seus amigos eram bem diferentes uns dos outros. E começou a pensar que o mais legal era justamente isso. Que sem graça seria o mundo se todos fossem iguais!

Tudo começa no aniversário de 8 anos de Nininha, que ganha de presente um boneco negro como ela. Logo que chega, Pretinho tem de lidar com o ciúme e com o preconceito dos demais bonecos, que não o aceitam pelo fato de ele ser negro. Com novo projeto gráfico e novas ilustrações, essa comovente história discute o preconceito racial e nos faz refletir sobre como são infundadas todas as formas de discriminação.

Conta a história de uma indiazinha que nasceu na floresta e recebeu o nome de Yvyra Poty, retrata a vida do seu povo, usos e costumes, mostrando como é bela a vida dos índios e a sua harmoniosa convivência com a natureza. Os autores contaram com a colaboração dos povos indígenas , especialmente das crianças das aldeias Bororó, Jaguapiru e Panambizinho, de Dourados, MS. A publicação apresenta o texto também no dialeto desses povos.

Houve um tempo em que os índios ainda não sabiam plantar roças. Para se alimentar, eles caçavam, pescavam e colhiam frutos silvestres. Por causa disso, não podiam parar muito tempo em um lugar. Era isso que acontecia com a tribo do velho índio Auati e de sua neta Maiara. Mas daquela vez, Auati sentiu-se sem forças para acompanhar o grupo e decidiu ficar.

Lá na mata, vive o Menino Poti. Ele vive numa oca, lá na taba. Poti é bonito, com pena de tucano no peito. O Menino Poti vai de canoa pela mata. A canoa leva o pote. O pote leva muita banana. Poti vê o tatu e a cutia, vê o tucano e o tico-tico. E o bebê-macaco vê Poti. Aí ele pula, cai lá da moita e bate o pé no toco. Ai, ai, ai! Coitado do macaco! Poti vê o macaco caído e cuida dele. O menino bota o macaco na canoa e o danado como toda a banana do pote. A canoa leva Poti até a taba.

A história de Ubatã, o menino-índio surgiu da grande preocupação que temos atualmente com o meio ambiente. Quem melhor que um menino-índio, que respeita a natureza e entende os animais, para mostrar essa importância? Que a mensagem de Ubatã, transmitida por sua história de coragem e perseverança, possa despertar o guerreiro que há em cada um de nós.

Aquitã é um indiozinho muito forte e corajoso. Porém, quando a noite chega trazendo a escuridão, Aquitã rapidamente procura abrigo no colo de sua mãe. O indiozinho, quem diria, morre de medo do escuro!

Este livro está editado em Tupi-Guarani e traduzido para o Português, é um trabalho para ser utilizado no ensino indígena ou não.

O indigenista Carlos, conhecido por seu trabalho na Amazônia, morre precocemente. Um ano depois, a esposa Carmen e os filhos Peri, Cauê e Jaci descobrem o segredo que Carlos tentou revelar antes de morrer, mas não conseguiu: quando ainda era solteiro ele teve um filho, Carlinhos, com uma índia da Amazônia, que morreu logo após o parto. Agora órfão de pai e mãe, o garoto vai morar com a nova família.Carmen o aceita, Peri resiste, Cauê tenta resolver o impasse, enquanto a pequena Jaci ...

Em Uirapuru, encontramos a história de um índio e uma índia – prometida a outro – que se apaixonam. Eles tentam se amar em segredo, mas o pajé descobre o romance secreto entre eles e toma medidas radicais para acabar com aquela união.

“Vitória-Régia” é a lenda da bela índia que, apaixonada pela lua, se lança em seu reflexo no rio para virar estrela; triste, a lua faz dela uma linda flor d'água que se abre à noite para ver o luar.

O folclore brasileiro é conhecido por sua riqueza e diversidade. Bebendo em fontes indígenas, africanas e europeias, reúne histórias transmitidas oralmente por séculos a fio, recontadas à sua maneira por cada por cada narrador. A.S.Franchini conta sua versão de algumas das mais emocionantes histórias do folclore nativo, nas quais o fantástico e o popular se unem para recriar antigos relatos sobre a formação dos povos e do território brasileiro.Algumas das mais famosas lendas indígenas.
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Os Africanos - Raízes do Brasil #3

Os Indígenas - Raízes do Brasil #1
